E aí, foi bom pra você? Não!

Bom Dia pessoal! Hoje é dia de falar de sexo e a Mariana Cecchi trouxe mais uma dica incrível, confiram:

Bom dia meninas!

Hoje é dia de falar de orgasmo, ou pior, da falta dele. Dando continuidade aos temas sobre disfunções sexuais, falarei sobre o transtorno do orgasmo feminino. Se você ainda não viu meu post sobre como se dá a resposta sexual CLIQUE AQUI, dê uma lida antes para basear sua leitura de hoje.

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Mas afinal de contas, o que é o orgasmo? Como saber se estou tendo um, realmente? O orgasmo feminino corresponde a uma sensação intensa de prazer, caracterizado por contrações reflexas e rítmicas da musculatura perineal, além de um aumento de tensão muscular em todo o corpo, podendo até ter perda de consciência momentânea, e é seguido de uma sensação de satisfação e relaxamento.

O transtorno do orgasmo compreende a dificuldade que a mulher apresenta em atingí-lo ou uma intensidade muito reduzida das sensações orgásmicas, que pode ocorrer em todas as relações sexuais ou em quase todas. É o segundo problema sexual mais relatado, sendo que 3 em cada 5 mulheres têm dificuldade de chegar ao orgasmo. Assim como a disfunção do desejo e da excitação, o transtorno do orgasmo feminino possui influência de diversos fatores, como: alterações hormonais, disfunções do(a) parceiro(a), problemas relacionais, repressão sexual, entre outros que já foram citados em posts anteriores. Os mais comuns são a falta de entrega durante a relação sexual e o desconhecimento do próprio corpo.

Mariana, o que posso fazer então para tentar ter um orgasmo?

– Auto-conhecimento: uso do espelho para reconhecimento da área genital e do clitóris, o órgão responsável pelo prazer feminino;

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 – Masturbação: por meio dela é possível conhecer como seu corpo responde à estimulação, o que permitirá discutir com o(a) parceiro(a) as formas que você gosta de ser tocada;

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– Investir em preliminares, através de estímulo clitoriano e de outros pontos erógenos espalhados pelo corpo;

– Manter a manipulação do clitóris durante a penetração do pênis;

– Realizar contrações rítmicas da musculatura perivaginal durante a masturbação e a penetração;

– Ler livros e ver filmes que possuam um conteúdo erótico estimulam as fantasias sexuais;

– Se entregar durante o ato sexual. Esqueça-se dos problemas, deveres e compromissos.

Bem meninas, como eu já disse nos posts anteriores, é importante buscar seu ginecologista de confiança para que ele faça o diagnóstico e forneça o melhor tratamento para cada caso, ok?

Qualquer dúvida, só me enviar por e-mail ou deixar nos comentários.

Um excelente final de semana e aproveitem as dicas.  😉

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P.S.: Esta foto é uma cena do filme Histeria, o qual retrata sobre a masturbação feminina e a criação do vibrador. Assistam! Segue o trailer:

Grande beijo.

#SexualidadeÉSaúde #SeConhecerFazbem

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Mariana Cecchi Salata

Fisioterapeuta CREFITO-3 180647-F. Mestranda pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HCFMRP-USP. Experiência em Sexualidade http://lattes.cnpq.br/4317700057984463 marianacecchi6@gmail.com

#universoconvidado

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